terça-feira, 22 de março de 2011

As maravilhas do amor próprio

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Autoestima elevada ajuda a manter relacionamentos saudáveis e a superar desafios

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Pessoas de bem com a vida são contagiantes. Animadas e otimistas, elas possuem uma autoestima elevada, o que as torna mais atrativas – para si mesmas e para os outros! “Esse sentimento é fundamental para o sucesso de qualquer relacionamento”, atesta o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quando o assunto é autoestima, é preciso ter em mente que não se trata de um conceito fechado e que três dimensões estão envolvidas: a biológica, focada no organismo; a psicológica, que abrange pensamentos e comportamentos; e a social, uma tradução de como a pessoa se vê e de como ela interage com os outros.
E se uma boa imagem de si mesma traz inúmeros benefícios à pessoa, o inverso pode ser muito prejudicial. O olhar negativo influencia o dia a dia e os relacionamentos, inclusive no trabalho. "A pessoa com baixa autoestima normalmente é pessimista, algumas vezes mal humorada e reclama bastante. Isso acaba afastando os demais, e ela começa a se isolar", explica Monezi. “Além disso, a baixa autoestima também tem relação com altos índices de estresse, depressão e ansiedade”, completa.

Construa boas relações

Uma pessoa com autoestima alta costuma atrair indivíduos semelhantes, como uma espécie de “retorno” do sentimento positivo. Porém, de acordo com Monezi, o mesmo acontece com quem tem uma imagem negativa de si: tristeza chama tristeza.
E isso vale para todos os tipos de relacionamento, de amizades a namoros e casamentos. Para o doutor em psicologia Ailton Amélio da Silva, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa confiante se julga merecedora de alguém mais qualificado, que preencha suas expectativas. "Já alguém que se subestima, se desmerece, acaba procurando indivíduos com a mesma característica, e a relação tende a ser prejudicial para os dois lados. Ambos vão ficar colocando um ao outro para baixo", afirma.
“Cria-se uma relação abusiva”, concorda o pesquisador da Unifesp. "Agrava o processo de automutilação psicológica, e os dois não têm a visão de que precisam repensar a relação", explica Monezi.

Acelere sua autoestima!

Se você está com a autoestima em alta, parabéns! Mas como na vida todo mundo passa por fases ruins, fique atento às dicas do pesquisador Ricardo Monezi para recuperar-se:
- A primeira recomendação vem da Antiguidade. "Sócrates já dizia: 'conhece-te a ti mesmo'. Então, vá para o espelho e comece a listar suas qualidades. Depois, anote-as em um papel”.
- Quando estiver para baixo, pare e pense em tudo o que já conquistou e por tudo que já passou. "Nós sobrevivemos diariamente, então, identifique todos os obstáculos que superou. Às vezes, nossa vista está tão nublada pela depressão que não conseguimos enxergar isso".
- Olhe para o próximo. Ajudar as pessoas que precisam faz bem à autoestima e ainda desperta o sentimento de compaixão. "Trabalho voluntário é importante para perceber que há outros indivíduos com problemas e que encaram a vida de uma forma positiva".
- Seja você mesmo. "Muitas pessoas se preocupam com padrões estéticos que acabam minando a autoestima. Para que gostem de você, é preciso que você goste de si mesmo antes. E quem gostar de você vai gostar do jeito que você é".
- Se o quadro for muito profundo, procure ajuda profissional.

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