Programe a gravidez
Quando o problema está na mulher
Por Rachel Campello
Com tantas grávidas circulando por aí (sem falar nos bebês e crianças), é difícil acreditar que a infertilidade seja um problema na vida de tantos casais. No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas encontram dificuldade para engravidar em algum momento da vida. A boa notícia é que, ao detectar o problema, mais da metade deles tem solução. Veja quais são as principais causas que afetam as mulheres, responsáveis por 40% dos casos de infertilidade.
Síndrome dos ovários policísticos: causada por um desequilíbrio hormonal e excesso de hormônio masculino, ela provoca irregularidade menstrual, aumento de pêlos e oleosidade, ganho de peso e acne. A ovulação também fica comprometida, o que dificulta a gravidez. Mas é importante ressaltar que a gestação pode ocorrer mesmo dentro deste cenário. "Além da pílula anticoncepcional, a gestação é uma excelente forma de tratar o problema, pois estabelece outro padrão hormonal no organismo", explica a ginecologista e obstetra Lucila Pires Evangelista, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Endometriose: a doença ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue da menstruação. "Esse quadro aumenta o fluxo, provoca dor durante o ato sexual e dificulta muito a concepção", explica Lucila Pires Evangelista. Em contrapartida, estar grávida — ou com a menstruação suspensa — é um dos melhores tratamentos.
Problemas ovulatórios: essa é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Geralmente, o que ocorre é uma falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problemas nos ovários. Diante disso, a ovulação fica prejudicada ou até mesmo bloqueada. Com medicação, é possível reverter o quadro.
Bloqueio nas trompas de falópio: as tubas (como são atualmente chamadas as trompas) têm um papel essencial na fertilização, pois são o canal por onde o óvulo segue ao encontro do espermatozóide e, após se unir a esse, leva o ovo fecundado rumo ao útero. Quando obstruídas, esse processo não acontece e nem a gravidez. As principais vilãs são as doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorréia. Em alguns casos, as tubas não chegam a ficar bloqueadas, mas sua capacidade de empurrar o óvulo é danificada pelas inflamações. Ainda assim a gravidez é possível via fertilização artificial.
Alterações da tireóide: o aumento ou a diminuição da função da glândula tireóide leva a um desequilíbrio hormonal. Isso pode refletir no funcionamento dos ovários e, consequentemente, na produção dos hormônios LH e FSH, responsáveis por fazer o óvulo crescer e amadurecer.
Aumento da prolactina: quando esse hormônio está em alta, os ovários não funcionam adequadamente. O problema bloqueia ou interfere na ovulação.
Síndrome dos ovários policísticos: causada por um desequilíbrio hormonal e excesso de hormônio masculino, ela provoca irregularidade menstrual, aumento de pêlos e oleosidade, ganho de peso e acne. A ovulação também fica comprometida, o que dificulta a gravidez. Mas é importante ressaltar que a gestação pode ocorrer mesmo dentro deste cenário. "Além da pílula anticoncepcional, a gestação é uma excelente forma de tratar o problema, pois estabelece outro padrão hormonal no organismo", explica a ginecologista e obstetra Lucila Pires Evangelista, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Endometriose: a doença ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue da menstruação. "Esse quadro aumenta o fluxo, provoca dor durante o ato sexual e dificulta muito a concepção", explica Lucila Pires Evangelista. Em contrapartida, estar grávida — ou com a menstruação suspensa — é um dos melhores tratamentos.
Problemas ovulatórios: essa é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Geralmente, o que ocorre é uma falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problemas nos ovários. Diante disso, a ovulação fica prejudicada ou até mesmo bloqueada. Com medicação, é possível reverter o quadro.
Bloqueio nas trompas de falópio: as tubas (como são atualmente chamadas as trompas) têm um papel essencial na fertilização, pois são o canal por onde o óvulo segue ao encontro do espermatozóide e, após se unir a esse, leva o ovo fecundado rumo ao útero. Quando obstruídas, esse processo não acontece e nem a gravidez. As principais vilãs são as doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorréia. Em alguns casos, as tubas não chegam a ficar bloqueadas, mas sua capacidade de empurrar o óvulo é danificada pelas inflamações. Ainda assim a gravidez é possível via fertilização artificial.
Alterações da tireóide: o aumento ou a diminuição da função da glândula tireóide leva a um desequilíbrio hormonal. Isso pode refletir no funcionamento dos ovários e, consequentemente, na produção dos hormônios LH e FSH, responsáveis por fazer o óvulo crescer e amadurecer.
Aumento da prolactina: quando esse hormônio está em alta, os ovários não funcionam adequadamente. O problema bloqueia ou interfere na ovulação.
Quando o problema está no homem
Por Rachel Campello
Foi-se o tempo em que a mulher era tida como a única responsável pela dificuldade de engravidar. "Atualmente, sabemos que os homens respondem por cerca de metade dos casos de infertilidade do casal", afirma o urologista Rafael Jacob, professor da Faculdade de Medicina da Unifenas, em Belo Horizonte, e membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia. Por essa razão, quando o casal não consegue engravidar, o primeiro exame pedido é o espermograma, uma análise da amostra do sêmen colhida pelo próprio homem. Simples, rápido e indolor, esse teste revela a qualidade, a quantidade e a motilidade do espermatozóide. Com esse resultado em mãos, é possível descartar várias suspeitas. Veja quais são as principais:
Varicocele: é o problema mais comum de infertilidade masculina (registrado em 40% dos casos). Consiste na dilatação dos vasos sangüíneos que passam pelos testículos, o que provoca o aparecimento de varizes e diminui a circulação local. Isso ocasiona o declínio progressivo da produção dos espermatozóides e a redução do volume testicular. O tratamento é cirúrgico e bem sucedido em 80% dos casos.
Bloqueio dos dutos ejaculatórios: quando os dutos deferentes (canais que levam os espermatozóides dos testículos à uretra para serem ejaculados) estão bloqueados pela vasectomia (uma cirurgia que deixa os homens estéreis), ocorre a azoospermia, que é a ausência de espermatozóides no sêmen. "É possível reverter o quadro com outra cirurgia. Quanto menor o tempo decorrido do procedimento melhor será a reversão", explica Rafael Jacob. Segundo ele, a taxa de sucesso, ou seja, a gravidez, ocorre em 70% dos casos.
Baixa concentração de espermatozóide: a redução pode ser causada por estresse, idade avançada e o uso de substâncias como a nicotina, maconha e cocaína. Alguns estudos também sugerem que a obesidade pode comprometer a quantidade e a qualidade dos espermatozóides.
Redução na motilidade do espermatozóide: causada por infecções, varicocele ou defeitos genéticos, prejudica a capacidade do espermatozóide de nadar em direção ao óvulo. Nem sempre é possível reverter o quadro.
Falência testicular: provocada por caxumba, quimioterapia e anabolizantes, reduz a produção dos espermatozóides ou dificulta sua presença na ejaculação. Nesse caso, a retirada dos mesmos pode ser feita por meio de uma cirurgia.
Varicocele: é o problema mais comum de infertilidade masculina (registrado em 40% dos casos). Consiste na dilatação dos vasos sangüíneos que passam pelos testículos, o que provoca o aparecimento de varizes e diminui a circulação local. Isso ocasiona o declínio progressivo da produção dos espermatozóides e a redução do volume testicular. O tratamento é cirúrgico e bem sucedido em 80% dos casos.
Bloqueio dos dutos ejaculatórios: quando os dutos deferentes (canais que levam os espermatozóides dos testículos à uretra para serem ejaculados) estão bloqueados pela vasectomia (uma cirurgia que deixa os homens estéreis), ocorre a azoospermia, que é a ausência de espermatozóides no sêmen. "É possível reverter o quadro com outra cirurgia. Quanto menor o tempo decorrido do procedimento melhor será a reversão", explica Rafael Jacob. Segundo ele, a taxa de sucesso, ou seja, a gravidez, ocorre em 70% dos casos.
Baixa concentração de espermatozóide: a redução pode ser causada por estresse, idade avançada e o uso de substâncias como a nicotina, maconha e cocaína. Alguns estudos também sugerem que a obesidade pode comprometer a quantidade e a qualidade dos espermatozóides.
Redução na motilidade do espermatozóide: causada por infecções, varicocele ou defeitos genéticos, prejudica a capacidade do espermatozóide de nadar em direção ao óvulo. Nem sempre é possível reverter o quadro.
Falência testicular: provocada por caxumba, quimioterapia e anabolizantes, reduz a produção dos espermatozóides ou dificulta sua presença na ejaculação. Nesse caso, a retirada dos mesmos pode ser feita por meio de uma cirurgia.
FONTE : BEBÊ ABRIL.COM
Viviii....este blog está muito informativo.......... :)
ResponderExcluirAmiga só quem passa por esses problemas sabe como é a dor da descoberta em saber que o sonho fica mais distante... No meu caso por exemplo cada vez descubro que tenho mais uma coisa que ante havia passado despercebido!
ResponderExcluirComo é difícil realizar esse sonho!!
Bj
Vivi, ja peguei o selinho, obrigada!!! Infertilidade, palavra dificl, meu problema era endometriose, era pq fiz a video e tomei as injeções, agora é so esperar acabar o efeito da ultima e começar os treinos, tenho fé que dara certo, bjusssss
ResponderExcluirPois é Vi, a gente vê tanta mulher gravida por aí que parece que os problemas de infertilidade são raros.
ResponderExcluirMuito interessante e informativo este texto.
Bjks
Oie VI, a Aninha do misturação deu a dica e vim te conhecer...Gostei daqui e te sigo viu.
ResponderExcluirBeijossssssssss
Muito Boa A materia viu?
ResponderExcluirme esclareceu muita coisa!
beijinhos